quarta-feira, 8 de maio de 2013

MÁSCARAS

Por Camila Zoellner

Faz Sol lá fora
Mas sinto um calafrio
Não é baixa temperatura
É minha vida que está por um fio

Saio caminhando de casa para tudo esquecer
Pessoas ao meu redor querem me matar
Sinto isso em seus olhos malignos
O tempo todo alguém está a me observar

Trouxe comigo uma faca
Ninguém é o que parece ser
Entro no táxi, quero ir para casa
O motorista me observa sem entender

Entrando em uma rua desconhecida
Percebo logo a sua intenção
Olho seu rosto bondoso, é só uma máscara
Terei que matá-lo primeiro então...

Me pergunto "somos bons ou maus?"
"Qual a essência do ser humano?"
Retiro a faca de sua garganta
O sangue quente é limpo com um pano

Chego em casa, estou exausto
Escondo a faca e vou lavar a mão
Suja com sangue que escorre pela pia
Meu filho está me chamando para ver televisão

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