quarta-feira, 8 de maio de 2013

ETERNIDADE

Por Walter M. Ziebarth

Ir e vir
O eterno andar do infinito
Por debaixo dos panos a vida castiga
E o Sol, que ali iluminava,
hoje dá as costas.
Ideias, ideias e mais ideias.
Pensamentos vãos não abrem parênteses
Luto por um futuro incerto. 
Certeza mesmo, só você. O que pra mim já basta.
Dizem que nada é demais quando se tem pouco,
assim como tudo é pouco quando se tem demais.
Prefiro ter a ti que não me falta nem me sobra.
E se te faz bem, te traço um rastro de saudade pra me seguir
Não posso te dar a vida que sempre quis, pois essa vida já é nossa.
Que suma tudo, que suma o mundo. 
Tenho a ti e já não preciso de nada.
E o Sol, que ali dava as costas, 
hoje se foi. 
Mas, então, veio a Lua. 
Deixe que nos banhe.
Se o sol é sinônimo de vida, a lua pertence ao amor.
E eu prefiro mil vezes amor do que vida, 
pois sem amor que vida teria?
Ah! o eterno suspense do amanhã
Suspense pra eles, pra nós não. 
O nosso está garantido
Está seguro dentro daquilo que somos.
Tão certo, 
tão perto, 
tão vivo.

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