Por Jonatas Rubens Tavares
Agora que estou meio morto
Imerso em profundo torpor
É doído perceber
Que não me dói mais a dor
Um tapa, um soco
Toda a maledicência
O escudo me protege de tudo
Do mal não tenho ciência
O convívio em sociedade
Não deve envolver sentimentos
Quem vai contra isso
Lança cuspe contra o vento
Nada poderá me perverter
Onde estou sou inatingível, inalcançável
Tão só e aprisionado
Quanto quem paga crime inafiançável
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