segunda-feira, 6 de maio de 2013

INTRANSLITERÁVEL

Por Johnny Leal


Rabiscos desordenados
dentre as manchas de café
cria-se um ponto de fuga 

renascendo aquela perspectiva

De uma esquina, outra história
- nunca vista antes-
começa a mobiliar
corpos ambulantes

Daqueles bem redundantes
e cheios de pleonasmos,
ambiguidades imortais;
Tal como é a vida em si.

A dor do entendimento
gera crises impiedosas
destruindo a sensibilidade
do não mais aqui: eu-lírico.

Viver a vida. É onde tudo acaba.
Para um novo começo...
que será apenas mais um
fim...

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