Por Johnny Leal
É chegada a hora de partir
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Dívidas
Aquele momento tão tênue
No qual um suspiro errado
Afunda o torto horizonte
Decisão de destinos longos
Longíncuos sem fim ou
Encontro
É o último olhar na cama
Primeiras lágrimas em fusão
O caos esquecido ao redor
Será preciso mesmo sorrir
Cumplicidade às dores visíveis
Ao cotidiano das traças
Podridão no peito velho
Adubando esperanças já
Desiludidas
É hora de ser infeliz sozinho
Ou continuar sendo
Infelizes juntos?
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